terça-feira, 20 de dezembro de 2011

JOGO DO BICHO


Ação no RJ prende cinco suspeitos de integrar quadrilha e apreende dinheiro

Entre os presos está um policial militar suspeito de contravenção.
Foram apreendidos dezenas de joias, relógios e mais de R$ 30 mil.

Do G1 RJ
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Policiais da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) e da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSINTE) prenderam três suspeitos, incluindo umpolícia militar suspeitos de contravenção, na manhã desta terça-feira (20), no Rio. Outras duas pessoas foram presas em flagrante. As informações são da Secretaria de estado de Segurança.
A ação Tempestade no Deserto tem por objetivo cumprir oito mandados de prisão e 11 de busca e apreensão para desarticular uma quadrilha acusada de envolvimento em homicídios e outros crimes relacionados a uma disputa de poder pelo espólio do contraventor Waldomir Paes Garcia, o Maninho, morto em 2004. Foi cumprido um mandado contra um policial civil que já estava preso.
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Jóais são apreendidas em operação contra quadrilha armada. (Foto: Dennys Coelho/Secretaria de Segurança)Joia em formato de fuzil é apreendida
(Foto: Dennys Coelho/Secretaria de Segurança)
De acordo com a Secretaria de estado de Segurança, as duas pessoas presas em flagrante são mulheres.
Ainda de acordo com a secretaria, foram apreendidos dezenas de joias, relógios de marcas famosas, R$ 38.600, 9.550 euros e US$ 7.100. A operação continua em andamento.
A operação é um trabalho conjunto da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSINTE), Draco e Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.
A Polícia Civil informou que também foram apreendidos um carro e armas.
Operação contra quadrilha armada apreende dinheiro e jóias. (Foto: Dennys Coelho/Secretaria de Segurança)Operação apreende dinheiro e joias (Foto: Dennys Coelho/Secretaria de Segurança)
Carrinho cheio de dinheiro é apreendido (Pablo Jacob/Agencia O Globo)Quadrilha armada, diz MP-RJ
Segundo o Ministério Público do Rio (MP-RJ), o Gaeco denunciou ao Juízo da 2ª Vara da Comarca de Cachoeiras de Macacu, na Região das Baixadas Litorâneas, uma quadrilha integrada por um policial civil, quatro policiais militares e outras duas pessoas, liderada por uma mulher. Entre eles um capitão e dois ex-oficiais do Bope.
Segundo o MP-RJ, o grupo é acusado de formação de quadrilha armada e tentativas de homicídio qualificado. A suspeita comanda a exploração ilícita do jogo de caça-níqueis.
De acordo com a denúncia, o policial civil e três PMs tentaram matar um homem e outras três pessoas na madrugada do dia 10 de maio de 2008, por ordem da chefe da quadrilha na disputa do espólio de Maninho.
Ação prende 5 e acha joia em forma de fuzil (Divulgação/Governo do RJ)Na ocasião, as vítimas conseguiram fugir, apesar de um dos carros que as transportavam ter sido atingido por 37 tiros. Um quarto denunciado também teria envolvimento na tentativa de homicídio por ter acompanhado os demais até o local da emboscada. O homem acabou sendo morto em janeiro de 2009, em Ipanema, informou o MP-RJ.


O quarto policial militar denunciado é suspeito de ser o segurança da chefe da quadrilha e também seria responsável por saldar as despesas de manutenção de uma fazenda, onde eram armazenadas as armas da quadrilha.
Segundo a denúncia do MP-RJ, os policiais utilizam armamento pessoal e armas de origem clandestina nas atividades criminosas exercidas pela quadrilha. O policial civil foi preso em novembro deste ano, às vésperas da ocupação da favela da Rocinha, escoltando dois comparsas do traficante Nem.
Operação contra jogo do bicho
Policiais estão vasculhando um dos endereços de um suspeito de envolvimento com o jogo do bicho, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, nesta terça-feira (20). O suspeito, que é ligado à uma escola de samba, está foragido desde a semana passada. Na casa dele, policiais encontraram grande quantidade de dinheiro ainda não contabilizada e anotações escondidas no esgoto.
Agentes da Corregedoria da Polícia Civil e da Coordenadoria de Recursos Especiais passaram a noite de segunda-feira (19) cercando a casa, à espera de um mandado de busca e apreensão. Os advogados da família, que estiveram no local, foram revistados ao deixar a residência.

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